segunda-feira, fevereiro 02, 2004

Alma em ânsia





Dói-me quanto de MIM me ultrapassa

E se perde num vazio sem retorno,

Sem esperança de resposta.




Dói-me a nua alma insatisfeita

Dobrada em si mas quendo voar

A mim mesma rompendo num grito sem eco.




Saber que jamais viverei tanto quanto

Me pede esta ânsia que saiba.




Viver viajando

Ao largo de meu ser concreto,

A busca.

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