segunda-feira, fevereiro 02, 2004

Se tu fosses diferente
Do Homem que és agora
Verias, crendo sómente
(Já que atento e consciente)
Que é quando a alma acorda
Da dor, eterna cadeia,
Que o nosso olhar se alteia
Vendo mais à nossa volta


Tanta coisa agora alheia:


Que adormecida paira
Inconsciente, a alegria!

Que tudo o que se cria
Não morre mas se transforma!

Que deus, onde estiver, cuida
Atento a sua obra!

Que o amor que se semeia
Há-de reflorir ainda!


Se tu fosses diferente
Quem sabe se alguém veria


Que é na palavra fluente
Do que ousa pensar diferente
Que a mudança principia!


Sem comentários: