quarta-feira, julho 13, 2005

Luar Adentro


Porque varar madrugadas
De olhos abertos no escuro
Sabendo quanto me sonhas
E os teus sonhos pressentindo

Distintos doces murmúrios
Ao descortinar da sombra
Purpurina que fascina

Vão se emanando os dias
Nós amplas rosas abertas
Velando o zimbório de estrelas

Fúlgidas breves eternas
Esvoaçando desatadas

Meditando que as cadeias
São meras ilusões apenas,

A vida corre e nós nelas!



Lisboa, 12/9/2004

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