domingo, fevereiro 12, 2006
Mãe Eterna
Pomba branca,
tão breve, tão corajosa
ave linda que Deus trouxe
por um átimo à terra
astro que foste
cometa
e atrás de ti deixaste
no esmo frágil centelha
em soledade ferida
ah, mãe como eu aspirava
cobrir-te de rosas brancas
neste dia de lembranças!
mas relembro só de mágoas
as tantas flores que levavas
como se fosse este instante
como se do além pudesse
erguer-te mais que lembrar-te
ouvir-te e ter-te presente
beijo, amada, a tua sombra
aonde o céu te mantenha
esperando a tua filha
desvalida e pequena
desde que te foste embora
uma densa nuvem negra
abafou sua vida
Maria Petronilho
7/5/2005
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1 comentário:
Minha querida, que felicidade saber que estás a actualizar o teu blog!
Recebi o teu mail, depois escrevo-te com calma. Ando aqui cheia de problemas...mas dentro em breve espero voltar à normalidade.
O sentir que escreves nos teus versos emociona-me e fico com vontade de te abraçar!
Gosto muito de ti, minha irmã de coração*
Beijinhos*
Fanny
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