terça-feira, agosto 28, 2007
Verde que eras tão verde
Era tão verde o verde
nas margens deste meu rio!
Era a paisagem tão linda
era tão azul o céu
e agora é tudo cinza!
Ainda ontem floria...
Quem pode calar o espanto
que se descobre no rosto
daquele que vai ardendo
a combater no seu posto?
Era tão verde o verde
hoje, infinito o deserto
que olho e não reconheço!
Meu Portugal pequenino
era de um verde tão verde
e hoje é um mar de pranto!
8/8/2003
terça-feira, agosto 21, 2007
segunda-feira, agosto 20, 2007
Humana condição
Arrogo-me a noção de ser humilde,
Ainda que o outro censure.
A consciência não pesa
Senão a quem a carrega…
Sou tal qual a outra gente
Que quase nada entende:
Centelha ínfima no Imenso
De que nem sei o tamanho!
Arrogância, de que serve?
Se Deus em todos acende
Uma partícula breve
Que mal chega se despede?!
Somos templos de um amor
Transcendente e criador.
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