Ventre em espera
Serenamente
o céu se encobre
tudo escondendo
neste compasso
A negra terra
na fria crosta
fecha os encantos
no seu regaço.
desnudos ramos
calado espaço
tudo entorpece.
a mata hiberna
o rio abriga-se
no lençol de bruma
cegas as luzes
parados barcos.
o sol amado está tão longe!
florindo ramos em outras terras...
cá as sementes vigiam ternas
que prestes
brilhe no horizonte
e logo irrompam do solo as ervas!
Vingue-se o ventre farto de esperas!
o céu se encobre
tudo escondendo
neste compasso
A negra terra
na fria crosta
fecha os encantos
no seu regaço.
desnudos ramos
calado espaço
tudo entorpece.
a mata hiberna
o rio abriga-se
no lençol de bruma
cegas as luzes
parados barcos.
o sol amado está tão longe!
florindo ramos em outras terras...
cá as sementes vigiam ternas
que prestes
brilhe no horizonte
e logo irrompam do solo as ervas!
Vingue-se o ventre farto de esperas!