Dentes de ouro
eu sou tu és
ao invés
de
ele tem tu tens
sorriem
caveiras
vivas
costelas
barrigas
inchadas
crianças
sem
pão
carinho
futuro
esperança
de vida
digna
brilha
decrépita
a
figura
da
suma
indecência
camuflada
que
arrota
abundância
e viva
o consumo
que presta
o ouro
na miséria
que
nos toca?!
terça-feira, fevereiro 03, 2004
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