Mater Dolorosa
Minh’alma traja de lírios
Sou a Madre trespassada
Por flechas memoriais sinos
Que ecoam na tarde roxa
Ao rematar minha vida
De intrépida luta, tanta!
Eleva-se a ofensa erguida
Como bandeira rasgada
Sobre a terra conquistada
No fragor de uma batalha
Por uma grei esquecida.
No inescrutável espanto.
Maria de todas as dores
Desponta em meu peito o soluço
Que abafaste no teu pranto!
segunda-feira, maio 10, 2004
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