Quem foi que me concebeu?
De quem fez o embrião
Que a luz divida tocou,
Pergunto-me: o que sei eu?
Que ele era bonito e mau
E ela um anjo do céu.
E os nomes que me nomeiam
Quem foi que os encarnou?
Como falavam e riam
Se riam... e como choravam,
se é que choravam, não sei!
Então como me criei?
Como um seixo que resiste
Derivando na corrente!
Maria Petronilho, 1997
quarta-feira, maio 11, 2005
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