Canto de Outono
Arrebatados os cachos
As videiras condoídas
Agitam no ar valdevinos
Os braços desadornados
Esbulhadas melenas ruivas
Estremecem despenteadas
Longos dedos desprovidos
Secos de anéis e enliços
Fecham as queimadas parras
E as lágrimas decaem louras
Cobrindo os regos lidados.
Lisboa, 23/9/2004
quinta-feira, fevereiro 17, 2005
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