quarta-feira, fevereiro 02, 2005

Nada demora na vida


A brancura da poesia
Esvoaça ao rés da espuma
Beija a praia gota a gota
Como se dedos de céu
Detendo do mar a fúria
Estremece longe a safira
Ergue-se em alta montanha
Que logo decai desfeita
Nada demora na vida
Por muito alto que suba
Por muita força que tenha
Recorda o mar à poeta

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