segunda-feira, maio 10, 2004

Do ventre da vida



Ondas que se esbatem
Na areia dourada
Nas rochas cinzentas
De franjas cobertas

Escuto e oiço o grito
Dos Homens lutando
Por nada morrendo
O mar traz no dorso
O sangue esvaído
Enterra esqueletos
De homens, mulheres,
Velhos e crianças
A eito apanhados
Em guerras estultas
De lágrimas tantas
Ventre de esperança
Aonde se adoça
Continua a vida


Sem comentários: