quarta-feira, junho 27, 2007








Que bom foi viver-te!

Acordavam sorrindo as manhãs
e os dias passavam lindos como
o fluido de um ribeiro manso.
O sol balançava em fios de oiro
quando se deitava na macia capa
de cada tardinha…até amanhã, dizia.
E tu, sorrindo, acenavas-lhe adeus
iluminavam-te sonhos risonhos
que me descobrias como se auroras.
Eram cantos e usos de mundos
aonde não havia desencantos
nem guerra, meninos famintos,
velhinhos morrendo prostrados...
Mas leite e mel correndo abundantes
milheiros de flores, limpos horizontes,
sorrisos abertos e mãos estendidas

Eu tudo escutava e arrecadava
no meu espírito vigilante sabendo
como é curto o momento
que soa esperança e pura magia!


Maria Petronilho

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