domingo, fevereiro 15, 2004

NA ALMA QUE CANTA



A voz do poeta é um rio

que brota fino

e cristalino



Os olhos do poeta

trazem

outras águas

colorindo as margens,



sem nome. Adorno.



Só se veêm se se encontram

os rios que correm

pelas praias reviradas

das ideias



cantando como



onda que rola e se transporta

se transforma

cai limpa e clara

na alma que canta.

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