Pena de Asa
Não há rumo
para o vento
horizonte
para o sol
sorriso
que me sorria
que apague a
dor daninha
clara chama
minha vida
Nem há chuva
que a lave
Nem lava
que a devore
Carrego-a
qual formiga
mas canto
sendo cigarra
que se perde
que vagueia
no deserto
na esperança
de que se mova
a areia
Ah, a dor
funda
que se não cala
triste fado
dura sina
minha vida
pena de asa
caída
de mansa pomba!
domingo, fevereiro 15, 2004
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