O meu grito
Tal como um raio revela
A solerte cobardia
Que perfidamente intenta
Emaranhar a lisura
Em jogos de alvar intriga
Mas o meu grito desvenda
O pérfido estratagema
Do calculista na sombra
Que o meu grito estraçalha
Na caverna onde se acoita
A insensível luxúria
Rasgo a mudez do silêncio
E o meu grito se faz eco
E esse eco se faz canto
Alastrando no céu limpo
Verso a explícita brancura
E o meu grito desabrocha
Em flor! Borboleta que voa
Transluzindo na evidência
O claro esplendor da alma.
domingo, janeiro 30, 2005
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