quarta-feira, fevereiro 04, 2004

Debruço-me de mim
e caio

condenada porquê?
Que fiz?
Já não tenho nada
do que fui
mais nada quero

senão
por uma vez
descançar

que semente
germinaria
na crestada
terra
de mim
que ficou?

aqui a poeta
inventa
numerosas formas
de auto
extermínio

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