azul nascente
ergue-se o cisne
espreguiça as torpes asas
e pensa nas gostosas percas
desce a relva luzidia
aos solavancos chega
mas subito pára
e se queda
de puro assombro
será numa esmeralda que desço?
serão as cores de opala
os tons irisados que vejo?
pelo sim pelo não mudo,
interroga c'o pescoço
sou cisne bravo perdido
esta água não conheço
brilha de um estranho brilho
ergue as asas estremecendo
ensaiando outro voo
rumo ao poente vermelho
terça-feira, janeiro 27, 2004
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