Para te amar qual flor
Que cresce na fenda da rocha
Feliz na sua penumbra
Resguardada da inclemência
Acesa ao sol do meio-dia
Ternamente entreaberta,
Num rochedo de lonjura
Informada da procura
Ao perpassar tua asa
No ar extenso que me cerca
Ao longe ver tua vela
Que se ilumina de alvura
E eu flor na rocha presa
Conformada em ser cativa
Oculta na doce sombra!
Vendo-te, porém tão longe!
Na aba esquerda da ilha
Na saudade inusitada
De jamais ser encontrada
Mas sabendo-me perdida!
terça-feira, janeiro 27, 2004
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