quarta-feira, janeiro 28, 2004

Porque se alivia a alma
quando se chora,


Se no momento que passa
o pranto é a dor que fica?


O pranto é um mar sem fundo,
deserto sem fim à fim à vista.


É um anjo de asas negras
que paira por toda a vida.


Ri-se do vento e do tempo
nenhuma mordaça o cala!


No fundo da nossa alma
ergue-se em espinhos e grita.


Fogo posto que consome
em rubras dores a esperança!



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