terça-feira, janeiro 27, 2004

SEDE DE TI

De beber nos meus o brilho de teus olhos

De beber nos meus o sabor de teus beijos

De me aninhar na doçura de teus braços

Das conversas intermináveis

Que nos transportavam em meandros de sonhos

Sede de ti!

De me aconchegar no teu colo

Da certeza de ser tão tua e tu tão meu

De morrer de amor e ressuscitar no céu

Aonde eu e tu indivisos passeávamos

Por nuvens tão firmes e amplas

Quanto nos sentíamos leves plumas

Em ares de infinidade lançadas!





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