terça-feira, janeiro 27, 2004

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morro de saudade
nada há que me console
poema algum que a lave
palavra alguma que role

tanta dor de ti silente
dentro da minha clausura
vibrante seta que fura
minha alma transparente

que neste silêncio grita
ais de mim e de lonjura
que partem de mim segura

se com a tua se encontra
se aos teus abraços se lança
como fonte de água pura.



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