segunda-feira, abril 05, 2004

Aura em íntimo fulgor!







O poema escorre meigo

Dos dedos que se entrelaçam

Demora-se atado em beijos



Na batalha auspiciosa

Que em fúria se desata

Num candente entrelaçar!



Soltos os braços envolta

De nosso ser singular

Que se descobre plural



E duplicado se solta

Numa bem-aventurança

Aura em íntimo fulgor!





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