segunda-feira, abril 05, 2004

Noite de Fado




Cantaram a Tágide e o Tejo

Turbulentos, agitados

No ímpeto de seus abraços



Na noite escutei murmúrios

E no mar todos os búzios

Ressoaram os seus cantos



Soavam suspiros tantos

Ternos risos abafados

E gemidos tresloucados



O Tejo adormeceu tremendo

Ela alquebrada em seus braços

Tranquilos, de amar cansados





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