Parasse a haste do tempo
Suspenso fosse o instante
Em que unidos repousamos
Na desperta indolência
Volátil, perfeita essência
De dois num só
em ternura
Eterno fosse o momento
Fulgente
do terno arroubo
Por nuvens e labirintos
Galáxias onde fulgimos
Em ninhos nos
ateamos
Permanecesse o momento
Em que pairando sentimos
Como se únicos
no mundo
Porque nos desapegámos
De toda a ânsia
e achámos
O Éden que
antevimos.
segunda-feira, abril 05, 2004
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