segunda-feira, abril 05, 2004

Parasse a haste do tempo









Suspenso fosse o instante

Em que unidos repousamos

Na desperta indolência

Volátil, perfeita essência

De dois num só

em ternura





Eterno fosse o momento

Fulgente

do terno arroubo

Por nuvens e labirintos

Galáxias onde fulgimos

Em ninhos nos

ateamos





Permanecesse o momento

Em que pairando sentimos

Como se únicos

no mundo

Porque nos desapegámos

De toda a ânsia

e achámos

O Éden que

antevimos.



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