segunda-feira, abril 05, 2004

De amar







Quando me quiseres amar

Finge-te louco de amor

E deixa-me extravasar

Em teu rio minha sede



Quando me deixares ter-te

Dá-me inteira liberdade

De ser terna, que é tarde

E tanto anseio beber-te



Ensaia um dueto comigo

Sê meu rei e meu castigo

Sê o meu senhor e escravo



Possui-me como se louco

E saneia o desconcerto

Do tempo desperdiçado



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