segunda-feira, abril 05, 2004

A minha irmã africana







Nasceu na livre savana

Foi apresentada à lua

E as estrelas, uma a uma,

Vieram beijar-lhe a testa.

Às costas da mãe, sacoleja

E tudo aprende e observa

Na pele parece que a brisa

Respira

Tropical

Pureza

De suas mãos em cadência

Bate o pilão na farinha

Sobre a cabeça levanta

O pote de água fresca

E o seu filho balança

Na alça meiga da anca

E se tiver fome, mama.



Quanta harmonia emana

De minha irmã africana

Casada com a natureza!


Sem comentários: