segunda-feira, abril 05, 2004

Desespero


Onde está a minha força,
o meu orgulho altaneiro?
Perante Ti sou cordeiro.
Sinto invadir-me inteiro
aquele estado de alma
de nada qu'rer tudo qu'rendo
Em vão, em vão, em vão...
Os braços Te estendo
sobre corpo e alma os fecho
vazios de todos, de tudo
triste, inertes os desço.
À porta bate o desespero:
renego o impulso e retomo
a ténue vereda da esperança
vagueio por entre o fumo
sigo trôpega o caminho,
aquele onde Te procuro
aquele aonde recuso
perder minha fé em tudo!

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