segunda-feira, abril 05, 2004

A ti, meus sonhos entrego



Na noite fria, aconchego
Meus sonhos acalentados
Na ausência de teus braços.

Embala-mos como se fosses
O ramo donde provenho
A raiz onde sustenho
Minha solidão, cansaços.

Que retumbem sons horrendos
Que relampejem os céus
De mil fulgores, que eu
Só na escuridão desvendo
Ninho e zelo, valimento...

A ti, meus sonhos entrego,
Embala-os nos teus braços!

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