Frágil força
A da flor que transluzindo
Num vigor desmesurado
Rompe no frio a clausura
Da terra que a encerra
No âmago a empurra
Profunda ânsia de altura
Aonde abraça a luz pura
Gota de orvalho na beira
Da pálpebra enternecida
Na franja da madrugada
Que traga o sol que a traga
A eleva e a transmuda
Se na precária existência
Em clara vida e ternura.
segunda-feira, abril 05, 2004
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário